O marketplace[1] [2] é uma plataforma, mediada por
uma empresa, em que vários fornecedores se inscrevem e vendem seus produtos.
Essa plataforma funciona de forma que o usuário entre em determinado site e
compre em mais de uma loja, pagando todos os itens juntos. Essa plataforma pode
ser vista como várias vitrines de um shopping center. O cliente entra no site e
começa a procurar o produto que gostaria de comprar, durante a procura aparece
para o cliente várias empresas que vendem o mesmo produto e itens semelhantes,
instigando o cliente a adentrar em muitas lojas sem sair do mesmo site, dessa
maneira, o usuário acaba comprando mais de um item, sendo de empresas
diferentes ou não. Geralmente são focados em nichos e segmentos de mercado
específicos, porém os modelos comerciais podem variar bastante: comissionamento
sobre vendas, pay-per-click ou até um valor fixo por anúncio ou mensalidade.
Índice
o 2.4SEO
Este é o tipo mais
comum de marketplace. É a venda direta para o cliente final. Normalmente, é uma
venda operada por um varejista, mas que, como falamos no início do texto,
também pode ser operada por um distribuidor ou fabricante, sem incluir um
intermediário do processo de compra.
Enquanto no B2C há
uma empresa que vende um produto para o cliente final, o B2B trata de um modelo
de venda entre duas empresas. A finalidade de quem compra costuma ser para
reposição de estoque e revenda ou mesmo para a aquisição de matéria-prima que
entra em linha de produção para gerar um produto final.
É importante
lembrar que, na negociação entre empresas, existem questões mais complexas que
não aparecem na compra B2C, por exemplo, como descontos maiores em função do
volume da compra, vendas faturadas com limite de crédito, impostos diferentes
dependendo do estado ou tipo de empresa, entre outros aspectos.
Sites como o
Mercado Livre são exemplos de marketplace C2C. É uma negociação feita de
consumidor para consumidor, intermediada pelo site. Afinal, as pessoas não
compram produtos do Mercado Livre exatamente, mas, sim, de outras pessoas que
anunciam por lá – é claro que, com a expansão deste tipo de modelo, as empresas
também já usam o site para fechar negócio.
Quando uma empresa
faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final. Uma loja de
informática pode fazer uma venda para seu cliente final utilizando o próprio
sistema do distribuidor, que fatura direto para o cliente, porém sendo
intermediado pelo lojista, que não precisa ter estoque, risco de crédito nem
logística.
Este modelo de
negócio se refere a transações entre empresas e governo, como companhias que
prestam serviços ou fornecem material para órgãos governamentais. Os negócios
B2G envolvem um processo de licitação ou contratos especiais, afinal, ao vender
para o governo, seja federal, estadual ou municipal, há diversas
particularidades e processos que devem ser seguidos, conforme a legislação que
regula as compras e vendas do poder público.
Uma grande vantagem
que o marketplace traz para os participantes é a visibilidade, logo que, poderá
instigar os consumidores de outra empresa, com sua vitrine virtual, a comprar
em sua loja.
Imagine que você é
um consumidor e está acostumado a comprar em uma certa loja. Ao entrar em um
marketplace, a qual a loja que gosta é participante, percebe que outra empresa
vende um produto que você precisa a um preço bom, em seu pensamento se aquela
empresa está vinculada à aquela que possui sua confiança, então o produto dela
é bom, por isso é uma empresa confiável e você se arrisca a comprar.
Após ler as duas
vantagens anteriores, pode-se perceber que haverá um maior fluxo de clientes a
comprar em sua loja, logo aumentará os lucros de sua empresa e a quantidade de
clientes fiéis.
SEO, ou Search
Engine Optimization[6], são maneiras para aumentar a
otimização de sites e o markeplace traz essa vantagem de otimização para você,
afinal sua empresa será mais conhecida.
Essa vantagem
remete a diversidade do público que a empresa atingirá, como foi mostrado nas
vantagens anteriores.
Os clientes, quando
entram em uma plataforma marketplace, conseguem comprar vários produtos
diversos juntos, ou seja, não precisam visitar vários sites e levar o tempo que
levariam nessa busca.
Essa desvantagem
reflete a empresa administradora dos marketplaces, afinal, cada marketplace
possui uma empresa que faz a união entre as lojas e organiza todo o site. Com
isso, pode-se perceber que ela tem o controle da plataforma, ou seja, ela dita
o preço do "aluguel", que é feito por uma porcentagem a cada venda,
ela escolhe qual loja deve aparecer mais do que outras. Dessa maneira, as lojas
participantes ficam a mercê das escolhas dessa empresa administradora e
precisam seguir de acordo com as regras dela.
Os marketplaces
ajudam muito com aumento das vendas, todavia, muitas empresas que não possuem
uma marca conhecida perdem um público fiel justamente porque há muitas lojas
pra ver em um único site e os consumidores não prestam atenção em conhecer
novas marcas, apenas comprar por preços mais baratos. Então, se uma empresa
espera utilizar o marketplace para crescer sua marca, não é recomendado que o
faça, mas sim que comece com um e-commerce e depois que tenha adquirido um bom
público insira o marketplace em seus planos.
Como foi citado na
segunda desvantagem, os clientes se preocupam muito em achar produtos com
preços baixos. Logo se algumas empresas vendem o mesmo produto, a que tiver o
menor preço ficará com os consumidores. Dessa forma, uma grande competitividade
é gerada entre as lojas participantes e, com isso, uma preocupação, até porque
nem todas as lojas conseguem vender um produto "x" em um valor
"y" muito baixo sem falir, logo, é preciso saber o limite de sua loja
antes de abaixar muito os preços.
A maioria dos
marketplaces disponibiliza um formulário de cadastro nos seus sites, assim, o
vendedor pode preencher os seus dados para então ser analisado pelo
marketplace. Dentre as informações necessárias, geralmente estão dados como
CNPJ e conta bancária. Uma vez aprovado pelo marketplace, o vendedor poderá
continuar seu cadastro, para então começar a vender dentro da plataforma.
Para subir seus
produtos para as plataformas de marketplace, o vendedor deverá fornecer
informações como: foto, descrição, título e preço. Com todos esses dados, o
marketplace iria fazer uma página com um anúncio do produto, que pode ser
encontra por consumidores por meio de pesquisa dentro da plataforma.
Uma das grandes
preocupações dos marketplaces é manter um controle de qualidade, para que a
experiência de usuários que compram no seu site seja igualmente boa com
vendedores "terceirizados". Para manter esse padrão, os marketplaces
estabelecem regras de reputação, que beneficiam os melhores vendedores e punem
os que tem menos responsabilidade. Entre os fatores que impactam na reputação
de um vendedor estão: tempo para expedir um produto, avaliação de compradores,
cancelamento de vendas, reclamações, etc.
O primeiro
mecanismo que possuiu os conceitos básicos do que é o marketplace foi um
software comercializado nos Estados Unidos na década de 1980 chamado Electronic Mall. Lançado pela CompuServe em 1984, apesar de ter sido o
primeiro, fatores que estão diretamente ligados ao fato dele ter surgido nesta
época, fizeram com que ele não tivesse a capacidade de se manter no mercado.
Principalmente a partir do momento em que passou a competir com outros
marketplaces que surgiram posteriormente e que, portanto, não enfrentavam as
mesmas adversidades. Tais marketplaces foram a Amazon e o eBay,
fundados em 1994 e 1995, respectivamente. Diferente do Electronic Mall, ambos
já estavam inseridos no ambiente online desde o momento de sua fundação. Isso e
o fato de que, nesta época (uma década após o lançamento do Electronic Mall), os
microcomputadores e a internet tinham se tornado muito mais comuns na
residência da população de países mais desenvolvidos, são os principais motivos
da Amazon e o eBay serem considerados os pioneiros do marketplace. A Amazon é
até hoje considerada o maior marketplace do mundo.
O crescimento do
marketplace teve como um dos principais responsáveis o MercadoLivre: uma empresa argentina de modelo
C2C que, além de ser a líder em e-commerce no continente latino americano,
foi um dos maiores responsáveis pelo crescimento do marketplace no Brasil
devido à sua popularidade. Atualmente existem diversas marcas brasileiras de
marketplace de sucesso, a maioria já existia fisicamente, porém se expandiu
consideravelmente ao se incluírem também no meio digital. Apesar da chegada da
Amazon no Brasil, tal ato ocorreu em um ritmo bastante lento devido, principalmente, às rixas com a Saraiva.
Tal situação fez com que a Amazon, desde sua chegada em 2012 até 2017 tenha
sido, em território brasileiro, semelhante ao que era na sua origem: um
marketplace de nicho, incluindo somente a venda de livros. Somente recentemente
a Amazon conseguiu avançar em seu objetivo de tornar sua atuação no Brasil cada
vez mais próxima à hegemonia que obtém nos Estados unidos, conseguindo expandir suas vendas a mais acessórios além
de livros. Perante ao período de ausência e posteriormente ao de
dificuldades que o maior marketplace do mundo obteve para crescer no Brasil,
fizeram com que outra empresa tenha obtido destaque sobre o mercado de
marketplaces brasileiros: a B2W, uma fusão entre grandes marcas como
a Submarino e
as Lojas Americanas.
A B2W é a fusão de maior sucesso de marcas de marketplace na América Latina,
tendo chegado a obter em 2008 até 55% do mercado de comércio eletrônico no
Brasil. Porém atualmente esses números caíram devido ao aumento da
concorrência, em especial ao sucesso gradual da Amazon ao superar seus
empecilhos no território brasileiro.
Entre os maiores
marketplaces do Brasil estão:
·
Mercado Livre
·
B2W (Americanas, Submarino e Shoptime)
·
Via Varejo (Casas Bahia, Pontofrio e Extra)
·
Amazon
·
Magazineluiza
·
Carrefour
·
Elo7
·
Netshoes
·
GFG (Dafiti, Kanui, Tricae)
·
Wish
·
Cissa Magazine
·
MadeiraMadeira
·
Centauro
A palavra-chave de
todo o texto a seguir é: adaptação. Estamos em uma era de inovação constante,
isto quer dizer que, quase todos os dias novas plataformas tecnológicas são
criadas e o que acontece com as empresas? Elas aderem essas tecnologias ou
ficam para trás no mercado, e isso aconteceu e acontece com o marketplace também.
Aquelas empresa que viram o tamanho do público que iam atingir se não tivessem
apenas lojas físicas e começaram a usar e-commerce e, após reforçarem suas
marcas, o marketplace estão crescendo de forma absurda e sendo bem reconhecidas
pelos seus trabalhos, afinal, manter várias plataformas em bom funcionamento
não é fácil. Todavia, aquelas que não tiveram essa visão empreendedora não
deixaram de crescer, mas não tiveram a mesma evolução.
Referências
1. ↑ «B2C, B2B, B2E, B2G, B2B2C, C2C e Marketplace. Qual a
diferença entre eles? - Fast Channel». www.fastchannel.com.
Consultado em 30 de novembro de 2018
3. ↑ Ir para:a b c Lima, Miro (23 de abril de
2013). «E-Marketplace: O Melhor Custo-Benefício para iniciar um
e-commerce - E-Commerce News». E-Commerce News
4. ↑ Ir para:a b «conheça os diferentes tipos de marketplace». www.fastchannel.com.
Consultado em 30 de novembro de 2018
5. ↑ «Conheça as vantagens do e-marketplace para os pequenos
negócios | Sebrae». www.sebrae.com.br. Consultado em 1 de
dezembro de 2018
6. ↑ «O
que é SEO: o guia completo para você alcançar o topo do Google». marketingdeconteudo.com.
Consultado em 1 de dezembro de 2018
7. ↑ Pell, Vitor; a (23 de agosto de
2019). «O que é marketplace? tudo o que você precisa saber!». ideris.
Consultado em 26 de agosto de 2019
9. ↑ «Agora sim a Amazon poderá dizer que "chegou"
ao Brasil». EXAME. 27 de maio de 2017. Consultado em 4 de
dezembro de 2018
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