Comércio letrônico ou comércio
eletrónico , e-commerce, comércio
virtual ou venda não-presencial (que se estende até
venda por telemarketing), é um tipo de transação comercial (com ou
sem fins lucrativos) feita especialmente através de um equipamento eletrônico,
como, por exemplo, computadores, tablets e smartphones.
Com a crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação (TI) em uma
área cada vez mais relevante economicamente. A expansão levou à especialização
e, atualmente, é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas
específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente
aprofundados.
No e-commerce, todas as etapas da transação comercial
são realizadas online, desde o momento em que o cliente escolhe o produto, até
quando ele realiza o pagamento. O único momento do processo que acontece no
mundo físico é o da entrega do produto.
Os fundamentos do comércio digital estão baseados em
segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve
pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda,
negociação, vendas e suporte. É o segmento que cuida de todas as informações
eletrônicas armazenadas por uma empresa. No caso de instituições financeiras,
por exemplo, esses dados incluem nomes de clientes e até valores de transações
monetárias efetuadas por grandes corporações.
O Comércio eletrônico compreende qualquer tipo de
negócio/transação comercial que implica a transferência de informação através
da internet. Existem diferentes tipos de negócio que se estabelecem por
e-commerce, como o B2B (Business
to Business) ou o B2C (Business
to Consumer) que se dirige diretamente ao consumidor. Este último está em
franco crescimento nas diversas áreas de negócio bens e serviços, com a
proliferação também da oferta de criação de lojas on-line. A criação de uma
loja on-line está a ser encarada pelas empresas não apenas como uma
atualização, acompanhamento das novas tendências, mas também como uma área de negócio
alternativa explorando as suas vantagens face aos métodos tradicionais.
Novos empresários têm enxergado no e-commerce uma
oportunidade de iniciar um negócio. Isso porque esse tipo de site de vendas
oferece benefícios para os empreendedores, como segurança, alcance geográfico
da loja e baixos custos frente à abertura de uma loja física[2].
Muitas marcas já estabelecidas no ambiente offline
também aproveitam o fato de a maioria dos clientes já estarem online e
pesquisarem sobre produtos na internet para expandir os negócios para o online[3].
Com o desenvolvimento da Internet, as empresas passaram
a ver o ambiente digital como um terreno fértil com inúmeras oportunidades de
exploração. Por ser um ambiente caracterizado pela agilidade, a Internet tem
grande potencial de retorno sobre o investimento, devido a maior visibilidade
do produto serviço. Porém, essa mesma visibilidade pode trazer maior número de
críticas, aumentar o grau de insatisfação de clientes e até elevar os números
de evasão. (TURCHI, 2012/REEDE E SCHULHO,2007)
Empresas que utilizam o comércio eletrônico como
ferramenta precisam estar atentas às necessidades e expectativas dos clientes,
com o tipo de comunicação que se faz, com as opiniões dos clientes, satisfeitos
ou insatisfeitos, e mais ainda daqueles que nunca compraram da empresa, mas que
a acompanham e falam dela. São eles os não-cliente. (KOTLER E KELLER, 2012)
Em marketing, o não-cliente, inativo como comprador,
mas ativo como opinante, deve ser considerado pelas empresas que buscam atingir
bons resultados, além da consolidação da imagem institucional. Ao
desconsiderá-los, perde-se de vista que eles podem ter opiniões desfavoráveis
sobre os produtos ou marca da empresa e podem disseminar estas opiniões
nas redes sociais,
ofertando diretamente a imagem da empresa perante os consumidores.
(LIMEIRA,2007 / TORRES,2009)
Quem inicia uma loja on-line deverá ter em consideração
aspectos básicos, mas determinantes para o sucesso do negócio, nomeadamente[2]:
·
escolha dos produtos a serem comercializados,
com foco em um nicho de mercado específico;
·
seleção dos fornecedores desses artigos;
·
escolha do canal de vendas online;
·
criação do e-commerce;
·
seleção dos meios de pagamento e de envio a
serem disponibilizados para os clientes;
Índice
Tipos de
comércio eletrónico[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Comércio on-line
Business-to-business[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Business-to-business
O comércio business-to-business (B2B)
engloba todas as transações eletrônicas efetuadas entre empresas. É um comércio
que ocorre por meio da Web ou até mesmo por privadas redes entre as próprias
empresas. Nesse sentido, o comércio físico entre as instituições foram
substituídos por esse novo meio de comunicação digital. Ademais, o B2B visa,
principalmente, a troca comercial entre parceiros com interesses em comum.
Houve a necessidade de adotar esse tipo de comércio, pois, com a globalização,
o mundo tornou-se mais conectado e ao mesmo tempo ocorreu um aumento da
concorrência. Nesse âmbito, as empresas precisaram de alguma forma mais efetiva
para compras e vendas e o comércio eletrônico foi um dos meios que viabilizou
um aumento da produtividade empresarial, já que não há limites físicos entre os
parceiros comerciais.[4]
O comércio B2B desenvolve-se, basicamente, em três
grandes áreas: o e-Marketplace, o e-Procurement e o e-Distribution.
Os e-Marketplaces consistem em plataformas eletrônicas
onde as empresas, ora assumindo a posição de comprador, ora a de vendedor, se
reúnem à volta de um mesmo objetivo: estabelecer laços comerciais entre si.
Estes mercados digitais podem assumir uma forma vertical, quando apenas são
frequentados por empresas de uma indústria específica, ou horizontal, caso em
que é permitida a participação de empresas de várias indústrias ou ramos de
atividade.
Os e-Procurements são plataformas eletrónicas
especificamente desenvolvidas para suportar o aprovisionamento das
organizações, permitindo que estas optimizem cadeia de fornecimento em termos
de tempo e de custos, através da automatização das interacções com as centrais
de compras dos seus fornecedores
Os e-Distributions consistem em plataformas eletrónicas
concebidas para integrar as empresas com os seus distribuidores, filiais e
representantes, permitindo efectuar uma variedade de tarefas, desde uma simples
consulta a um catálogo eletrónico até à emissão de facturas e recepção de
mercadorias.
Evolução:
1996: Estabelecido o IndiaMART B2B Marketplace na India
e o ECPlaza B2B Marketplace na Coreia.
2003: Estabelecido o Bossgoo B2B Marketplace na China.
2004: Estabelecido o DHgate.com, sendo a primeira
plataforma de transações b2b online na China.
Business-to-consumer[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Business-to-consumer
Business-to-consumer corresponde ao tipo de
transação estabelecida entre uma organização/empresa e o consumidor final .
Este tipo de relação pode ser frequente e dinâmica ou esporádica e pontual,
dependendo do tipo de CRM que a entidade prestadora do
bem/serviço praticar.
Este tipo de comércio tem-se desenvolvido bastante
devido ao advento da web, existindo já várias lojas virtuais e centros
comerciais na Internet que comercializam todo o tipo de bens de consumo, tais
como computadores, software, roupas, livros, CDs, DVDs, automóveis, produtos
alimentares, produtos financeiros, publicações digitais, etc..
Quando comparado com uma situação de compra a retalho
no comércio tradicional, o consumidor tem mais informação ao seu alcance e
passa por uma experiência de compra potencialmente muito mais agradável e
confortável, sem prejuízo de obter, muitas vezes, um atendimento igualmente
personalizado e de assegurar a rapidez na concretização do seu pedido.[5]
Existem duas principais características nesse tipo de
e-commerce. A primeira diz respeito ao marketing, que precisa chamar a atenção
do cliente e facilitar a sua tomada de decisão. A característica esta
relacionada com a escala de compras e ao mesmo tempo sua personalização, Ou
seja, a empresa se relaciona com um grande universo de clientes com diferentes
necessidades e precisa disponibilizar uma grande variedade de produtos.
A estratégia mais utilizada para o B2C é a utilização
de redes sociais para divulgação de produtos e relacionamento com o consumidor.
As empresas vêm investindo cada vez mais em marketing virtual, criando sites e
fan-pages nas redes sociais para criar um atendimento mais confortável e
personalizado ao consumidor e, assim, fidelizá-lo, de forma que ele sempre
retorne para procurar por mais produtos.
Os e-commerces também têm focado em estratégias para
atrair visitantes aos sites no momento em que eles realizam pesquisas em
buscadores como o Google. Esse tipo de estratégia divide-se em duas frentes: a
dos anúncios pagos e a da otimização orgânica — conhecida como SEO (Search Engine Optimization).
A ideia é que os usuários encontrem a loja virtual no momento da jornada do
consumidor em que eles estejam querendo saber quais produtos podem resolver um
problema ou necessidade específicos que tenham[6].
O comércio B2C se desenvolve basicamente nos e-Marketplaces onde
as empresas exibem catálogos de produtos em plataformas virtuais. Nessas
plataformas os clientes escolhem os produtos e realizam os pagamentos através
dos e-Procurement que
realizam a entrega do produto.[7]
Business-to-administration ou business-to-government[editar | editar
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Ver artigo principal: Business-to-government
Esta categoria do comércio eletrônico cobre todas as
transações online realizadas entre as empresas e a Administração Pública. É uma
área que envolve uma grande quantidade e diversidade de serviços,
designadamente nas áreas fiscal, da segurança social, do emprego, dos registos
e notariado, etc. Este segmento tende a aumentar rapidamente, nomeadamente com
a promoção do comércio eletrônico na Administração Pública e com os mais
recentes investimentos no e-government. Quando as empresas vendem para o
governo, tais vendas poderia ser considerada Business-to-Business (B2B), porém
existem diversas regulamentações e regras que impedem o B2B, e devem ser
respeitadas por lei.
Na Internet, B2G é a sigla para business-to-government
(uma variação do termo B2B ou business-to-business), que consiste em empresas e
agências do governo que podem usar sites da web para intercambiar informações e
fazerem negócios de uma maneira mais eficiente da que se faz offline. Por
exemplo, um site oferecendo serviços B2G poderia fornecer diferentes tipos de
negócios com uma única plataforma que localizaria aplicações e formas de
impostos para um ou mais níveis do governo (cidade, estado ou província, país,
etc). Além disso, poderia fornecer ferramentas com habilidade de enviar
formulários preenchidos e pagamentos; atualizar informações da empresa em tempo
real; demandar respostas de perguntas específicas, além de muitas outras
funções. [8]
B2G ou B2B poderia também incluir serviços de
e-procurement, onde os negócios compreendem sobre a compra de necessidades de
empresas e as empresas demandam respostas com propostas. B2G também encoraja a
ideia de um local de trabalho virtual onde as empresas e os negociantes
poderiam coordenar o trabalho em um projeto contratado através de um site
compartilhado para coordenar as reuniões online, para revisar os planos e
acompanhar o progresso. B2G, pode ser capaz também de incluir o aluguel de
aplicações online e armazenamento de dados designados especialmente para o use
de órgãos governamentais.
De acordo com o grupo Gartner, B2G é esperado para crescer
de $1.5 bilhões em 2000, para $6.2 bilhões em 2005.[9]
Consumer-to-administration ou consumer-to-government[editar | editar
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O modelo consumer-to-government abrange todas as transacções
eletrónicas efetuadas entre os indivíduos e a Administração Pública. Entre as
várias áreas de aplicação, salienta-se a segurança social (através da
divulgação de informação, realização de pagamentos, etc.), a saúde (marcação de
consultas, informação sobre doenças, pagamento de serviços de saúde, etc.), a
educação (divulgação de informação, formação à distância, etc.) e os impostos
(entrega das declarações,pagamentos, etc.).
Ambos os modelos que envolvem a Administração Pública
(B2A e C2A) estão fortemente associados à ideia de modernização, agilização,
transparência e qualidade do serviço público, aspectos cada vez mais realçados
pela generalidade das entidades governamentais. As empresas estão cada vez mais
adotando esse tipo de serviço,dando mais praticidade na compra de produtos e
serviços oferecidos por empresas de diversos setores, no qual não há a
necessidade de se deslocar até uma unidade física para verificar se o produto
condiz com as suas especificações, ganhando-se assim em tempo para realizar
outras tarefas inerentes ao setor público, como por exemplo: licitações e
compra com fornecedores. Para dar mais credibilidade nessas transações foram
criados serviços como a emissão de nota fiscal eletrônica que facilita a
fiscalização das empresas e da confiabilidade e segurança para que as entidades
públicas possam comprovar através de meio físico o que foi adquirido em
determinado período. Nesse sentido, a realização do E-commerce pelas entidades
públicas faz com que o número de investimentos na área pública aumente no
decorrer dos anos. A relação entre as empresas e o governo pode ser visualizada
através do site: www.comprasgovernamentais.gov.br, onde as empresas participam
de licitações para o fornecimento de produtos e serviços ao governo.[10] [5]
Devido ao número de regras e leis necessárias para
realizar transações entre empresas e o governo, podemos entender como do gênero
(B2G), no Brasil para que uma empresa possa se relacionar com entidades
governamentais é necessário que esta esteja com todos os impostos pagos, além
dos seus tributos. As organizações que realizam compra e venda de produtos com
o setor público necessitam está atentas a editais e ter um conhecimento
avançado sobre licitações públicas no intuito de manter uma boa relação entre
ambos.[11]
História do
e-commerce[editar | editar código-fonte]
O significado de Marketing do Comércio
Eletrônico (MCE) vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE
significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando
tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic
Funds Transfer (EFT).
Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, a permitindo que empresas
mandassem documentos comerciais como ordem de compras e contas eletronicamente.
O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC)
no final dos anos 80 também eram formas de CE. Apesar de a internet ter
se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e
a tecnologia Digital Subscriber Line (DSL) foram
introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet.
A história do E-commerce na sua
primeira versão 1.0, foi registrada com o lançamento dos sistemas operacionais
da Microsoft, o Windows. Primeiramente utilizado nos Estados unidos, na ocasião
do lançamento da loja virtual Amazon, que foi pioneira na
prestação deste tipo de serviço, inicialmente vendendo livros e atualmente é
uma das maiores lojas virtuais do mundo, junto com Submarino.com e
Americanas.com (Ambas pertencentes ao grupo B2W), Livraria Cultura entre
outras. O E-commerce atual é chamado de 2.0, sendo o numeral
referente a "versão" web.[12]
O conceito 2.0 é a modernização do E-commerce, com
páginas personalizadas, tags e RSS, que
prendem a atenção o usuário e o mantêm por mais tempo no site. A Amazon possui
um moderno sistema que rastreia os produtos de preferência do cliente e os
coloca em uma lista personalizada. O portal Buy.com mostra os
produtos em destaque de preferência do seu cliente e ainda apresenta uma tabela
com os valores dos estabelecimentos concorrentes.
Existem 7 momentos que marcaram a história do e-commerce:
·
1888: Nascimento o comércio
eletrônico. Surgiu quase um século antes da própria Internet ganhar forma.
A Sears, uma empresa norte-americana de relógios, começou a
desenvolver o conceito e era muito diferente daquele que conhecemos hoje. O
princípio básico seria vender produtos à distância. As encomendas chegavam
através do telégrafo, após os consumidores escolherem os produtos
que pretendiam no catálogo da empresa.
·
1979: Com a criação da Internet, não tardou a
surgir a ideia de replicar o conceito de comércio a este novo meio em
crescimento. Assim, em 1979, Michael Aldrich começou a
desenhar o conceito de venda eletrônica que tanto se podia aplicar a negócios
B2B como a negócios B2C.
·
1981: Neste ano acontece então a primeira
transação comercial pela Internet. A agência de viagens Thomson
Holidays selecionou 66 agentes de viagens por toda a Inglaterra para
que levassem a cabo aquela que foi considerada a primeira transação B2B do
e-commerce. Os agentes extraíam dados online e respondiam instantaneamente aos
seus clientes.
·
1990: O início da última década do século XX
marcou o começo de um novo capítulo na história do e-commerce. Foi em
1990 que surgiu o primeiro navegador web, o WorldWideWeb –
mais tarde renomeado como Nexus – que funcionava como interface para aceder à
Internet através de um formato gráfico. Aqui, são lançadas também todas as
condições necessárias para a popularização da Internet. Bastariam 10 anos para que
a Internet se tornasse um meio importante em todo o mundo, tanto a nível
pessoal, quanto profissional.
·
1994: Uma pizza de cogumelos e pepperoni com
queijo extra: tratou-se do primeiro produto vendido na Internet, pela PizzaHut.
O então PizzaNet – o sistema de encomenda de pizzas da maior
cadeia mundial de pizzas – registou a sua primeira venda online.
·
1995: O ano de 1995 foi marcado pelo nascimento
de dois dos maiores gigantes do comércio eletrônico. A Amazon e
o eBay são lançados pela primeira vez, revolucionando em poucos
anos a forma como se vende na Internet.
·
2004: Mark Zuckerberg, um estudante
da Universidade de Harvard, cria um website que, no começo era uma
brincadeira informal. A ideia, no entanto, levou-o mais longe e o Facebook reúne
hoje milhões de utilizadores de todo o mundo, um número que continua crescente.
Assim como a rede social de Zuckerberg, o comércio eletrônico também
aproveitou a nova tendência. Milhares de empresas criaram páginas empresariais
para alcançar o público e o Facebook é atualmente uma das
ferramentas mais poderosas a nível de marketing.
Modelo
integrado do comércio eletrônico[editar | editar
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O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias
subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial.
Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios estratégicos
e contribuições para o sucesso das organizações:
·
Políticas e regras públicas: Estão
relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e
das normas oficiais;
·
Políticas e padrões técnicos: Estão
relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos
componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de
informações;
·
Infovia Pública: É a rede formada tanto
pela rede mundial Internet como pelos serviços online que tenham ligações com
esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração
entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais
mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes
volumes de informações.
·
Aplicações e Serviços Genéricos: são
aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços online
e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos,
salas virtuais, algoritmos e softwares de criptografia;
·
Aplicações de Comércio Eletrônico: São
aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as
necessidades de uma organização ou grupo delas.
E-Commerce internacional[editar | editar código-fonte]
Proteção Internacional[editar | editar código-fonte]
Ainda não existe um modelo de proteção unificado para
todos os países, a Organização Mundial do Comércio (OMC) e os países membros da
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), reconheceram a
necessidade de implementação de uma política geral com vistas à solução desse
problema.
Cada país têm o seu nível de exigência e leis que
determinam o método de consumo causando assim atritos comerciais.[14]
Futuro do
e-commerce[editar | editar código-fonte]
O comércio eletrônico vem evoluindo ano após ano e
conseguindo novos adeptos, as lojas virtuais não são mais do que vitrines
cheias de produtos disponíveis para venda, o mercado de vendas online notou a
necessidade de investir em estratégias de marketing para saber
o que os clientes acham de seus produtos, acompanhar o processo de pós-venda,
saber quais produtos precisam de uma nova versão ou sair de linha de produção.[15] Nos
últimos anos vemos a chegada de novas tecnologias que estão dando "asas a
imaginação" de muitos marqueteiros de plantão, com isso temos a aparição
de novas modalidades no e-commerce:
·
M-Commerce - Mobile Commerce
Comércio Eletrônico Móvel está cada vez mais se
tornando uma realidade.Existe a previsão de que tudo será resolvido através do
celular, e as vendas no varejo não serão exceção.
As compras feitas pela web estão se tornando mais
populares, devido ao surgimento de redes 3G, novos celulares e diversos outros
dispositivos móveis. Nesse viés, esses novos aparelhos estão cada vez mais se
tornando um meio comum para realização de atividades rotineiras na vida das
pessoas. Como exemplo, o número de pessoas que utilizam Smartphone para
realização de compras online aumentou significativamente. Há a possibilidade de
que, no futuro, quase todas as transações serão feitas por esses tipos de
dispositivos.
O mobile commerce começou a surgir com a implantação de
aplicativos em geral para celular ou até mesmo jogos. Nesse sentido, as pessoas
podiam baixar e comprar diversos aplicativos, ou realizar microtransações
dentro dos mesmos.[16]
·
F-Commerce - Facebook Commerce
O crescimento vertiginoso do número de usuários
do Facebook despertou
o interesse das empresas em estarem presentes nesse canal. É possível criar
uma loja virtual dentro do Facebook usando
aplicativos de ecommerce. Há vários no mercado a custos bem acessíveis. Esses
aplicativos funcionam como uma vitrine de produtos dentro do Facebook. Quando
alguém clica no botão comprar, é direcionado para a página do produto, na loja
virtual.
·
T-Commerce - Television Commerce
Com o surgimento da televisão digital, o T-commerce
surge, por meio de publicidades e anúncios para as pessoas que assistem.
Dada a presença massiva da Televisão no Brasil e os
avanços do Ginga, a plataforma de Televisão Digital Interativa do SBTVD, em breve as compras
poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das
principais características desta forma de e-commerce é a redução do tempo entre
o anúncio e uma venda, o que deverá aumentar ainda mais os números do
e-commerce no país. O sinal de TV analógica (como conhecemos) no Brasil deve
ser desligado e a maioria das TVs - hoje presentes em mais de 90% dos lares
brasileiros - deverá contar com recursos de interatividade que
permitirão o T-commerce.
Uma forma de realizar um comércio nas propagandas é por
meio de banners que se localizam na parte de baixo da tela da TV, para que seja
possível realizar um marketing constante. Além disso, existem ferramentas que
permitem o telespectador encomendar produtos diretamente da televisão,
utilizando o cursor do controle para clicar em ícones que aparecem na tela e
que o redirecionam para o processo de uma compra.
O T-commerce é uma forma extremamente vantajosa para os
fornecedores de bens ou serviços, pois usam esse tipo de comércio para
estimular suas vendas, por meio do potencial que a mídia digital proporciona.
Nesse viés, existe uma conexão ligeira entre o vendedor e o cliente, não sendo
necessário interromper algum programa para vender seus produtos.
Porém, nos dias atuais, o T-commerce ainda possui suas
limitações, já que a maioria dos provedores de televisão não adotam
configurações que possibilitem a utilização desse meio.[17]
·
S-Commerce - Social Commerce
Redes sociais são a verdadeira febre do momento na
internet. E como todo bom "marqueteiro" não pode deixar essa
possibilidade passar, grandes redes de e-commerce já começam a usá-las como
ferramenta de marketing viral, atingindo diretamente seus
clientes. As empresas estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de
atendimento, uma vez que a voz dos consumidoras ganha cada vez mais força com
as redes sociais.[18] Consumidores
insatisfeitos já conseguem arranhar a imagem de empresas que não resolveram seu
problema, compartilhando suas experiências negativas com suas redes de amigos e
parentes e até mesmo postando vídeos com depoimentos.
·
Compra coletiva
É quando um grupo de consumidores se reúnem e usam uma
velha regra de ouro, não há melhor tática que agrupar várias pessoas para PeixeUrbano
e ClickON sendo que além deles, existem buscadores que indexam ofertas de sites
de compra coletiva diariamente, como Bigudinho, Dia de Feira, NossoDesconto e
SaveME.
·
Lojas virtuais privadas
Quando uma grande loja virtual decide queimar seus
estoques, está precisa fazer de uma maneira mais privada criando sites fechados
onde somente um grupo seleto de usuários de seu site aberto tem a possibilidade
de acessar.
·
Produtos virtuais
Grandes lojas como Saraiva e Submarino já oferecem
produtos virtuais como filmes, jogos, softwares, livros entre outros. Cada vez
mais se torna uma forma prática de e-commerce, tanto para o comprador (este não
se preocupa em perder um livro, ou estragar um DVD, pois tudo é digital e pode
ser feito download a qualquer momento após a compra) como para o vendedor (este
não precisa de estoque por exemplo).
·
Tecnologias alternativas de pagamento
O e-commerce não pode se restringir apenas em boletos
bancários ou cartões de crédito. Quantos mais alternativas de pagamento melhor.
Temos o caso do PayPal que é uma forma segura e cada vez mais utilizada como
opção de pagamento. Novas tecnologias podem surgir e com isso aumentar mais
ainda a abrangência do e-commerce.
·
Web 3.0
Sendo a atividade com maior crescimento a nível
mundial, o Comércio Eletrónico tem na Web 3.0,
também designada de “Web da Semântica”, mais uma oportunidade de
desenvolvimento da sua ação. A diferente obtenção de dados em função do usuário
é um desafio ao qual o marketing digital tem
que responder.
A importância do uso desta ferramenta é realçada pelos
dados do estudo sobre os hábitos de consumo online na Europa, divulgado pela
ACEPI,[19] onde
96% dos utilizadores de internet europeus afirmam basear as suas compras em
pesquisas online.
Portugal[editar | editar código-fonte]
Segundo o estudo realizado pela ACEPI (Associação do Comércio
Eletrónico e da Publicidade Interativa) o comércio eletrónico gerou em Portugal
em 2012 39 mil milhões de euros.[20] Isto
significa que 27% do comércio em Portugal é neste momento eletrônico. Existem
em Portugal 2,5 milhões de compradores de comércio eletrônico em 6,7 milhões de
infonautas. Segundo a mesma associação a projeção para 2017 é que as
plataformas de comércio eletrônico gerem 73 mil milhões de euros.
No final de 2010, foram efetuadas compras de bens e serviços
no valor de 3,2 mil milhões de euros por dois milhões de internautas portugueses.
O cabaz de compras consistia na sua maioria de livros, discos, informática e
telemóveis, vestuário e alimentação.[21]
A ACEPI também divulgou resultados de uma sondagem em
conjunto com a Netsonda onde se pode ver que 72% dos sites de comércio
eletrônico aumentaram as vendas no segundo trimestre de 2013 (em comparação com
o período homólogo) onde 65% tiveram aumentos superiores a 2%. Os produtos mais
transacionados no segundo trimestre de 2013 são Informática (22%), artigos de
Desporto e Lazer (17%), casa/arte/decoração (17%) e eletrônica e telemóveis
(17%).Os métodos de pagamento mais utilizados nos sites inquiridos durante o
segundo trimestre de 2013 foram (por ordem) o Paypal, o Pagamento à Cobrança e
o cartão de crédito.[22]
Em 2013 a ACEPI/IDC realizou um estudo denominado
"Economia Digital em Portugal 2009-2017" [23] com
foco no valor do comércio eletrônico em Portugal que aponta para um número equivalente
49 mil milhões de euros o que representa cerca de 31% do Produto Interno Bruto.
O mesmo estudo indica que existiam, em 2013, 6,7 milhões de internautas em
Portugal (64 por cento da população), e até 2017 serão 8,4 Milhões (80 por
cento da população). Existem 2,5 milhões de compradores online em Portugal (24
por cento da população) e até 2017 este número irá aumentar para os 3,5 milhões
(35 por cento da população).
Brasil[editar | editar código-fonte]
No Brasil, mais de 20 milhões de pessoas acessaram uma
loja online em 2009, um número de expressão, mesmo levando em conta que dos 21
somente 12 milhões efetuaram uma compra (muitos ainda utilizam sites de loja
para fazerem pesquisas de preços). E por que isso? De acordo com uma pesquisa
feita pelo Datapopular mostrou que 61% dos internautas de baixa renda costumam
conferir os produtos em lojas físicas antes de fechar a transação pela
internet, ou tem medo de cometerem um erro no momento da compra e não encontram
garantias nos varejistas virtuais atualmente, que façam eles transitarem da
compra em loja física para a virtual. A insegurança ainda é um obstáculo que o
e-commerce esbarra quando se trata do brasileiro de menor poder aquisitivo.
Mesmo assim o Brasil é o segundo país com maior índice de preocupação com
transações financeiras online, ficando atrás apenas da Alemanha, e a frente de
grandes potências econômicas como o USA em estudo foi feito pela Unisys.
Em uma escala de 0 a 300, onde 0 representa a não preocupação com a segurança e
300 preocupação elevada, o Brasil obteve 146 pontos (Alemanha ficou com 156 e o
México, terceiro lugar, com 141).
No final de 2010, houve um recorde na vendas de
produtos online, mais de 35% de crescimento em relação ao ano anterior.
De acordo com estudo realizado pela BigData Corp a
pedido do PayPal, o Brasil superou a marca de 600 mil sites de e-commerce em
2016 [24].
Também nesse ano, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil chegou a R$
44,4 bilhões, um aumento de de 7,4% em comparação com 2015.
Em 2019, o e-commerce brasileiro faturou R$ 61,9
bilhões em 2019, 16,3% acima de 2018, de acordo com pesquisa da empresa
Ebit|Nielsen[25].
Os internautas realizaram 148,4 milhões de compras no período.
A legislação adotada no Brasil prevê artigo 9º,
§2º, da lei de introdução às normas do direito brasileiro que a obrigação
resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o
proponente desta, isto é, torna-se aplicável a lei estrangeira, do país
fornecedor do produto ou serviço. Esse entendimento ocorre para q não haja
desestimulação do e-commerce no nosso país,porém ainda na lei de introdução às
normas do direito brasileiro o artigo 17 prevê que as leis, atos e sentenças de
outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no
Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons
costumes. Com o objetivo de proteger o consumidor brasileiro.